5.8.08

Falou, aí!

The game is over. Sem saco pra ficar escrevendo sobre as agruras do dia-a-dia na selva de asfalto.
Quer ver desgraça? Assiste Avaí e Ceará na série B pra ver só...
Quer ler coisa boa? vai pro registroddissonante.blogspot.com que o cara tá até saindo nos jabás dos amigos cantores quase-famosos.

Qualquer coisa, tem isso aqui, onde vou escrever tudo o que sei sobre atualidades e o que acontece no mundo contemporâneo a que tenho acesso.

See ya

24.6.08

HateLoveHate

Para aqueles que estão numa fase machista como eu, enjoy!
Hehehe...

17.3.08

Tempo, Mano Velho

Chovendo sem parar há 2 dias.
Eu me mudei pra Seattle e não me avisaram? Então por que aqui ainda falam português? (ou algo parecido com...)
Quanto custa um caiaque? E uma bóia de patinho?

Saudade dos campos verdejantes, cheios de árvores frutíferas e animais silvestres de Campinas... se bem que não tem tanto campo, o verde é do Guarani (quase na Segundona do Paulistão), as árvores vivem abraçadas a estudantes de Humanas e os animais silvestres de lá são móóóóóóóóiiinnto superalegres, fofa!

Força da Canção

Músicas costumam estar associadas a lembranças boas, memórias ruins, fatos, lugares, pessoas, cheiros, gostos, impressões, segundos.
As que mais gosto, definitivamente, estão ligadas a pessoas ou momentos muito especiais. Coisas que fiz que deixaram minha vida melhor (ou menos pior, vá lá!) ou sentimentos que nutro por determinados seres humanos a quem considero especiais.
Esses momentos "especiais" não se limitam a ser somente aqueles em que existe amor, choro, paixão, saudade. Também toco trilhas sonoras ao vivo durante fatos os mais rotineiros possíveis ou de tensão excepcional.

Hoje me surpreendi duas vezes ao me ver cantando, num tom de voz mais alto que o recomendável pra não ser tachado de maluco (mas nada muito Tetêespíndolânico), em momentos, como direi, onde uma atitude dessass poderia significar pouco caso com o que eu estava fazendo. Juro que não tive essa intenção em nenhum deles.

Em suma, as músicas eram "Melissa" do Bidê ou Balde e "Something In The Way She Moves" dos Beatles.
Acreditem, o que eu estava fazendo não era muito usual e envolvia o bem-estar de terceiros (que pesam bem menos do que eu, com certeza).

O que me faz chegar a algumas suposiçsões bastante óbvias:
1- Ou eu lido com situações de estresse "John Dorianmente "
2- Ou "Man, I'm getting NUTS!!"
3- Ou meu vício por música é tão absurdo que não consigo ficar sem isso enquanto trabalho
4- Ou meu gosto musical refinado faz com que, inconscientemente, eu encontre músicas que sirvam para o momento que vivencio, de maneira automática e simultânea
5- Ou minha vida é um mar de sofrimento, dor, angústia e caos diários e somente a música pode acalmar essa pobre alma perturbada
6- N.D.A.; mas com tendência à resposta 2.

Ou então minha vida anda tão desinteressante que agora presto atenção a qualquer comportamento estranho que sempre tive mas nunca tinha notado. Feud explica, ou não.

6.3.08

It's a Town Full of Sorrow

São Paulo é uma cidade muito, mas muito diferente das outras cinco onde já morei (o que em 27 anos dá uma média de 4,7 anos/cidade), a começar pela obviedade de ser a maior cidade do País (e eu nunca ter morado no exterior...) e eu nunca ter tido que lidar com essa quantidade enorme de seres e autos, o que me causa estranhamento, já que as calçadas e as ruas tão sempre cheias até altas horas da madrugada.

Segundo, porque, apesar de tanta gente, Sampa é de uma individualidade do cacete! Ninguém se conversa na rua, todo mundo anda de cara abaixada, amarrada, com um MP3 no ouvido, empurrando os outros pra entrar no trem, no metrô, no bonga...

Terceiro porque, mesmo tendo uma boa dúzia de amigos que moram por aqui, não vi ninguém ainda nessas últimas 6 semanas. Pra quem morava com 5 nego, saía pro bar 3 vezes por semana, namorava, jogava bola e conversava com 1001 amigos por semana, pode-se chamar isso de queda brusca na qualidade de vida.

Mas assim é a vida: sacrificamos algumas coisas esperando receber mais e melhores no futuro... se é a escolha certa, só vou ficar sabendo depois.

PS: já não chove aqui faz 3 dias. Tô começando a estranhar.

7.2.08

E parece que é isso...

Ao que tudo indica, apesar de minha recusa inicial, São Paulo é o lugar onde devo ficar nos próximos dois anos.
Minha vida não é, nem de longe, tão divertida quanto a que andava tendo em Campinas; são menos amigos, zero amores e muita saudade. Mas milhares de oportunidades.
Povo simpático na Santa Casa de Misericórdia (onde os helicópteros chegam diariamente... impressionante prum caipira como eu) que me acolheu muito bem e já abriu algumas possíveis oportunidades muito tentadoras.

Ainda preciso refletir; colocar no papel prós e contras entre ficar aqui ou voltar pra Campinas.

O coração balança e existem muitos pesos e medidas na jogada, mas parece que vim pra ficar.