17.3.08

Força da Canção

Músicas costumam estar associadas a lembranças boas, memórias ruins, fatos, lugares, pessoas, cheiros, gostos, impressões, segundos.
As que mais gosto, definitivamente, estão ligadas a pessoas ou momentos muito especiais. Coisas que fiz que deixaram minha vida melhor (ou menos pior, vá lá!) ou sentimentos que nutro por determinados seres humanos a quem considero especiais.
Esses momentos "especiais" não se limitam a ser somente aqueles em que existe amor, choro, paixão, saudade. Também toco trilhas sonoras ao vivo durante fatos os mais rotineiros possíveis ou de tensão excepcional.

Hoje me surpreendi duas vezes ao me ver cantando, num tom de voz mais alto que o recomendável pra não ser tachado de maluco (mas nada muito Tetêespíndolânico), em momentos, como direi, onde uma atitude dessass poderia significar pouco caso com o que eu estava fazendo. Juro que não tive essa intenção em nenhum deles.

Em suma, as músicas eram "Melissa" do Bidê ou Balde e "Something In The Way She Moves" dos Beatles.
Acreditem, o que eu estava fazendo não era muito usual e envolvia o bem-estar de terceiros (que pesam bem menos do que eu, com certeza).

O que me faz chegar a algumas suposiçsões bastante óbvias:
1- Ou eu lido com situações de estresse "John Dorianmente "
2- Ou "Man, I'm getting NUTS!!"
3- Ou meu vício por música é tão absurdo que não consigo ficar sem isso enquanto trabalho
4- Ou meu gosto musical refinado faz com que, inconscientemente, eu encontre músicas que sirvam para o momento que vivencio, de maneira automática e simultânea
5- Ou minha vida é um mar de sofrimento, dor, angústia e caos diários e somente a música pode acalmar essa pobre alma perturbada
6- N.D.A.; mas com tendência à resposta 2.

Ou então minha vida anda tão desinteressante que agora presto atenção a qualquer comportamento estranho que sempre tive mas nunca tinha notado. Feud explica, ou não.

1 Comments:

Blogger Unknown said...

Seu cérebro é um HD. Quando ele começa a ficar superlotado, vc joga tudo fora, menos os mp3. Assim, aquele espaço vazio que sobrou no seu cérebro tende a ser preenchido com música. E quando vc está com a mente distante, fazendo uma coisa importante mas pensando na morte da bezerra, a música toma o controle. É mais ou menos isso.

19/3/08 14:42  

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