26.11.06

ArtWork

Trabalho agora ajudando os novos seres humanos a se adaptarem a esse mundo globalizado e inforamatizado em que vivemos atualmente.
Geralmente é um trabalho simples: eles nascem, apesar dos 3.414 médicos e assistentes, choram, mamam, fazem suas necessidades e, tão tápido quanto chegaram, vão embora da minha vida pra enfrentar as agruras da realidade brasileira em que estão inseridos.
Grandes, médios ou pequenos; ricos ou pobres; brancos, amarelos ou negros. Não importa. Todos chegam do mesmo jeito (por baixo ou por cima) e todos recebem o mesmo tratamento até sairem.

Claro que não é assim tããããão sossegado. As crianças costumam nascer, principalmente, fora do horário comercial. Nem sempre as coisas dão certo no nascimento, e aí tem todo um circo armado pra quando a brincadeira sai de controle. Mas, em geral, dá tudo certo e sai todo mundo satisfeito.
Principalmente as mães. Fico impressionado pela felicidade das mulheres tão logo ouvem o choro dos moleques nascendo. Esquecem os 9 meses de desconforto, as horas anteriores de dor e angústia, esquecem os problemas de fora e se concentram em manter a continuidade da espécie e se aliviam pelo trabalho bem feito.

Na maioria das vezes, isso paga as noites mal-dormidas e os sapos engolidos no dia-a-dia.

6 Comments:

Blogger Unknown said...

desculpe, eu sou leigo e não entendi: como é que a criançada pode chegar por cima? a medicina avançada deste mundo globalizado desenvolveu o parto via oral?

ou "chegar por cima" seria uma metáfora muito bem bolada às criancinhas que já nascem torcendo pelo tricolor?

27/11/06 17:34  
Blogger Tangerine said...

Cesariana? (z ou s?)

28/11/06 22:36  
Blogger Unknown said...

ah vai, cezariana (s?) não é tão por cima assim.

30/11/06 18:27  
Blogger Tangerine said...

Cadê o doutor pra responder?

30/11/06 22:11  
Blogger Unknown said...

foda, nossos conhecimentos de medicina se resumem às series da TV a cabo e o especialista não responde.

1/12/06 12:11  
Blogger Pensador Antenado said...

HAHAHAHAHAHA!! A Cesariana (vem de César, aquele) é o mais por cima possível que o ser humano consegue fazer um outro nascer. Nem o tal do Sum Paulo FC faz mais que isso.

1/12/06 16:10  

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